Tenho algumas perguntas
Originalmente publicado no blog Collaborative Fund em 16 de dezembro de 2024
São relevantes para todos e aplicam-se a muitas coisas:
Quem tem as respostas certas, mas que eu ignoro porque não as articula bem?
O que é que eu não experimentei em primeira mão e que, por isso, sou ingénuo relativamente a como algo funciona? Tal como Jeff Immelt disse: “Todos os trabalhos parecem fáceis para quem não tem de os fazer.”
De quais das minhas opiniões atuais eu discordaria se tivesse nascido num país ou numa geração diferente?
O que é que eu quero desesperadamente que seja verdade, que acredito que é verdade quando, claramente, não o é?
Que problema eu estou convencido só se aplica a outros países/indústrias/carreiras, mas que eventualmente me vai afetar?
O que é que eu acredito que é verdade, mas na realidade é apenas bom marketing?
O que parece insustentável, mas é na realidade uma nova tendência que nós ainda não aceitamos?
O que é que foi verdadeiro durante décadas, mas vai deixar de funcionar, mas que arrasta adeptos teimosos devido à sua longa história de sucesso?
Quem é que eu acho inteligente, mas na realidade é só aparência?
O que é que eu ignoro porque é demasiado doloroso para aceitar?
Como mudariam as minhas opiniões sobre coisas recentes se eu tivesse 10 mil anos de dados fidedignos?
Quais das minhas opiniões atuais mudariam se os meus incentivos fossem diferentes?
O que estamos a ignorar hoje que vai ser chocantemente óbvio daqui a um ano?
Que eventos quase aconteceram que, caso tivessem acontecido, teriam alterado fundamentalmente o mundo que conhecemos?
Até que ponto coisas fora do meu controlo contribuíram para as coisas pelas quais reivindico crédito?
Como é que sei se estou a ser paciente (virtude) ou teimoso(defeito)? Se o benefício do retrovisor, são muito difíceis de distinguir.
Quem é que eu admiro que é secretamente infeliz?