Estagflação, deflação, inflação. O que são e qual o impacto na carteira?
Inflação, estagflação e deflação são os termos económicos que definem a evolução dos preços num determinado momento da economia. A conjugação da evolução do índice de preços no consumidor e o crescimento, ou não crescimento da economia, definem em qual cenário nos encontramos.
Enquanto a deflação diz respeito a um período marcado pela queda do índice de preços no consumidor, a inflação ocorre quando se verifica o movimento contrário e há uma subida generalizada dos preços dos bens e serviços, medidos pelo cabaz de compras representado no índice.
Quando a um ambiente marcado por inflação se junta um cenário de crescimento económico reduzido fala-se em estagflação: estagnação e inflação. Esta ausência de crescimento e aumento generalizado de preços é, ainda, acompanhada por um aumento do desemprego.
Impacto na carteira
A evolução dos preços tem impacto na carteira dos consumidores e dos investidores. Enquanto consumidores vemos todos os dias o efeito da inflação na conta que pagamos no supermercado, para jantar fora ou na renda da casa.
Para quem tem crédito à habitação, a evolução dos preços também afeta o valor da prestação a pagar ao banco, uma vez que uma das missões dos bancos centrais é manter a taxa de inflação controlada, em torno de 2%.
Assim, quando a inflação supera esta percentagem - 2% - as autoridades monetárias são forçadas a intervir através da subida de juros, um movimento que tem reflexo direto nas Euribor, o principal indexante do crédito à habitação, agravando os custos dos empréstimos para as famílias.
Retorno real vs nominal
Os ganhos gerados pelas poupanças também são diferentes num ambiente inflacionista. Mesmo que o retorno nominal, a taxa que recebemos pela aplicação, seja o mesmo, o seu valor não o é. Se a inflação estiver a 8% e eu garantir um rendimento de 2%, isto significa que com as minhas poupanças vou conseguir comprar menos bens e serviços. Ou seja, ainda que a remuneração nominal seja positiva, o retorno real será negativo em 6%.
Para evitar perdas de poder de compra, o valor gerado pela poupança terá que ser igual ou superior à taxa de inflação. Apenas assim haverá um retorno real positivo.
Investir em produtos que garantam taxas de rendibilidade acima da inflação é, por isso, fundamental para evitar perdas reais de rendimento. O PPR Save & Grow by Casa de Investimentos, valoriza mais de 16% desde o lançamento, em outubro de 2020. Um desempenho impulsionado por uma filosofia de investimento focada na exposição a negócios de excelência com grande potencial para crescer no longo prazo.